quinta-feira, 23 de julho de 2009

Filmes para ver ainda em 2009

A Uol divulgou uma lista de filmes que irão estrear ainda este ano no Brasil. Tal lista conta com um total de 30 filmes. Considerando que um dos filmes é Year One, com Jack Black, vou reduzir a lista para alguns poucos. Começando pelo mais aguardado por mim, Anticristo, de Lars Von Trier. Para assistir aos trailers, basta clicar nos seus respectivos títulos.

Anticristo, Lars Von Trier, estréia prevista para 28/08.

Filme selecionado para a competição oficial do festival de Cannes, Anticristo levantou polêmica durante sua exibição. Alguns não assistiram ao filme até o final da sessão e dizem que houve até desmaio (para mim é marketing). O fato é que Lars Von Trier usa e abusa de suas personagens femininas. Lembremos de Björk em Dançando no Escuro que sumiu do set de filmagem por um tempo. Ok! Ela é excêntrica por natureza, mas o tratamento cordial geralmente evita fugas. Outra que sofreu na mão do diretor foi Nicole Kidman. Ok! Ela não parece ser das pessoas mais fáceis de agradar, mas a julgar pela entrevista dada por ela no final das gravações de Dogville (entrevista esta disponível na edição especial do filme em DVD), o negócio foi feio. A, digamos, falta de elegância, com a (personagem de) Charlotte Gainsbourg, protagonista de Anticristo, incluiu mutilação genital. Maltratada ou não, a interpretação lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes. O filme trata da história de um casal, protagonizado por Willem Defoe e Gainsbourg, que após a perda do filho se isolam em uma casa. Minha opinião: ou será muito bom ou muito ruim. Não haverá meio termo.

Up, Pete Docter, estréia prevista para 04/09.

Com o subtítulo Altas Aventuras (sacou o trocadilho? Não? Ainda bem!), o novo filme da Pixar foi o que abriu o Festival de Cannes esse ano (no ano passado havia sido Ensaio Sobre a Cegueira), sem porém estar na competição oficial. A crítica foi predominantemente favorável à história de um velhinho viúvo ranzinza que decide realizar o sonho da ex-mulher e ir à Venezuela. O fato inusitado é que ele não abandona a casa e a utiliza como meio de transporte até seu destino com auxílio de balões. Os críticos dizem que a Pixar desde o lançamento de Wall-e e agora com Up vem se afastando do público infantil com roteiros mais elaborados e personagens mais interessantes que meramente bonitinhos. Bom para os pais das crianças que as acompanham ao cinema, fazendo valer a pena os 20 reais gastos; melhor ainda para as crianças cuja inteligência não é subestimada.

Sede de Sangue, Chan-wook Park, estréia prevista para 18/09

Tarantino é fã de Chan-wook Park. Eu sou fã da chamada Trilogia da Vingança formada pelos filmes Mr. Vingança, Old Boy e Lady Vingança. O fato é que o cinema sul-coreano possui um visual como nenhum outro. Com Sede de Sangue, que também fazia parte da seleção oficial de Cannes, Chan-wook Park se aventura pelo gênero do terror e, a julgar pela crítica, o coreano acertou novamente. A sinopse é trash: padre morto e ressuscitado se apaixona e tem que lutar contra o desejo carnal e o desejo por sangue. Isso pode afugentar alguns, mas o diretor já deu pelo menos três outros ótimos motivos para assistir a qualquer um de seus filmes.

Bastardos Inglórios, Quentin Tarantino, estréia prevista para 23/10

Holocausto às avessas e com bem menos mortes é o que propõe Tarantino no seu longa que estava na seleção oficial de Cannes e que, excluindo o fator estrela de Brad Pitt como protagonista, não teve muita repercussão. Após a apresentação no festival, o filme foi re-editado, mas não para agradar os produtores e seus bolsos. Segundo o diretor, os ajustes foram necessários apenas para dar melhor ritmo ao filme. Os bastardos do título são um grupo de soldados judeus na Alemanha de Hitler cuja missão é assassinar soldados nazistas. O que esperar do longa? Violência e sangue, é claro, incluindo cena de morte com bastão de baseball sendo a bolinha substituída por uma cabeça nazista. Tudo isso, porém, com o humor que já é esperado do diretor. Para quem já viu Uma Thurman arrancar o olho de um oponente com uma das mãos, a tacada certeira num crânio é fichinha...ou não.

Os Abraços Partidos, Pedro Almodóvar, estréia prevista para 20/11

Pedro Almodóvar e Penélope Cruz se unem novamente para este longa que traz uma comédia dentro de um drama. O recurso de filme dentro do filme já utilizado como um fator surpresa em A Má Educação parece não ter agradado a crítica em Cannes, de cuja seleção o longa fazia parte. Mas vale lembrar que é Penélope Cruz e que é Almodóvar com uma temática parecida ao ótimo Volver: superar traumas só é possível revivendo-os. (parênteses para comentário inútil: os filmes do Almodóvar tem os melhores pôsteres).

Avatar, James Cameron, estréia prevista para 18/12

O que é? Não sei. O que se sabe sobre o filme? O nome, o diretor e que será 3D. O que se fala sobre ele? Irá revolucionar a tecnologia 3D no cinema. Como tudo que gera expectativas antecipadas geralmente dá m**** (com o perdão da letra), eu prefiro me abster de qualquer comentário. Mas vale lembrar que teremos a volta de Sigourney Weaver à ficção científica depois de todos os Aliens. Já há portanto uma ponta de esperança.

...e em 2010

Agora é só marcar na agenda, ou no palm, ou em qualquer outro lugar com tecnologia mais avançada.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A 1a Temporada de True Blood e o 2x01

Vamos analisar primeiramente o CV do criador da série, Alan Ball. O roteirista escreveu a obra-prima do cinema Beleza Americana, roteiro com o qual ganhou o Oscar, Globo de Ouro e o Prêmio do Sindicato dos Roteiristas Americanos de melhor Roteiro. Só neste ponto já teríamos motivos suficientes para pelo menos dar uma chance a True Blood. Na TV, foi nada menos que o criador de uma das melhores séries de todos os tempos, A Sete Palmos (Six Feet Under), que estou retomando desde a primeira temporada. Por esta série, recebeu o prêmio de Direção pelo Sindicato de Diretores Americanos e nos prêmios Emmy na mesma categoria, além de ganhar prêmio de produção do Sindicato dos Produtores Americanos.
Credenciais apresentadas, prosseguimos com a sinopse: vampiros convivem com seres humanos após os japoneses (sempre eles) criarem sangue artificial, o Tru Blood (sem "e" em Tru). Devo confessar que com esse briefing, minhas expectativas começaram bem baixas, chegando a acreditar que Alan Ball teria pela primeira vez errado.
Hoje em dia quando se fala sobre vampiros, somos automaticamente remetidos a Crepúsculo e afins, onde meninas virginais são defendidas pela “facção” boa dos vampiros, personificado por um vampiro/herói romântico. Minha maior preocupação era a da HBO (canal que produz a série) perdesse seu lado mais politicamente incorreto e transformasse a série em mais uma Buffy (desculpem-me, fãs, mas não consigo assistir a nenhum filme ou série cuja protagonista seja Sarah Michele Geller).
Se a produção da série fosse para outro canal, como um canal aberto, provavelmente esse seria o destino de True Blood. Mas como Alan Ball tinha créditos com o canal depois de criar Six Feet Under, a série se transformou em programa voltado para adulto: um pouco devido à temática, mas principalmente ao quesito gráfico.

A primeira temporada da série teve como fio condutor dos episódios os assassinatos de mulheres que tiveram relações sexuais com vampiros. Com tais crimes de pano de fundo, o que a série mostrou realmente foi como se dá o convívio entre os humanos e os vampiros após estes “saírem do caixão”. A escolha de uma cidade sulista americana é importante: ali o preconceito com quem é diferente do que é aceito por eles como normal é bem maior do que se a série se passasse em uma cidade grande. Poucos ali aceitam os vampiros, com exceção da personagem principal Sookie, vivida por Anna Paquin e sua avó. A relativa aceitação dos vampiros por aquela comunidade apenas começa a surgir quando Bill Compton, vampiro “do bem” e protetor de Sookie, vai à igreja em um evento organizado pela avó para fazer uma seção de perguntas e respostas.
Os vampiros são, na verdade, uma alegoria escolhida por Alan Ball para mostrar como uma comunidade conservadora acolhe ou rechaça a presença de seres diferentes. Algo como um X-Men mas com vampiros no lugar de mutantes.
No que diz respeito à parte gráfica, a assinatura da HBO é evidente: cenas de sangue para todo o lado são constantes; e é claro, sexo (quase) chegando ao hard-core no segundo episódio.
Terminada a primeira temporada, que é concluída com o descobrimento do assassino das mulheres, o primeiro episódio da segunda começa exatamente de onde terminou o último (acredito que até seja o mesmo plano de filmagem); e já começou no melhor estilo True Blood: uma das personagens da primeira temporada é assassinada, seu coração é arrancado e seu corpo é encontrado dentro do carro do detetive. Novos e interessantes personagens enriquecem a trama: a “convertida” por Bill Compton promete abalar o relacionamento dele com Sookie; Marryan Forrester, interpretada por Michelle Forbes, que já havia sido apresentada nos episódios finais da primeira temporada, irá revelar suas reais intenções durante a segunda temporada (e como já era de se esperar, descobrimos logo no primeiro episódio que ela não é tão boazinha assim).
A HBO Brasil está apresentando a segunda temporada com apenas 4 episódios de atraso em relação aos Estados Unidos, o que é excelente sinal. Pelo que li de críticas dos próximos episódios, a temporada vai melhorando e ficando cada vez mais trash (no caso de True Blood, trash é bom; muito bom).
Alan Ball com HBO parece ser uma combinação infalível.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Leia ouvindo Clocks do ColdPlay


Você disse? Eu amo você. Não quero nunca viver sem você. Você mudou minha vida. Você disse isso? Faça um plano. Estabeleça um objetivo. Trabalhe nele. Mas de vez em quando, olhe ao redor. Absorva. Por que é assim mesmo. Tudo pode acabar amanhã.

Com estas frases ditas por Meredith Grey, nos despedimos da quinta temporada de Grey’s Anatomy. Pode até parecer piegas, ou algo como use filtro solar, mas não nas mãos de roteiristas e de atores como Ellen Pompeo, Sandra Oh e Chandra Wilson.
Ainda acredito que a segunda temporada da série, aquela que a colocou entre as dez mais vistas da audiência americana e que de lá nunca mais saiu, tenha sido a melhor devido ao conjunto dos episódios que formavam uma unidade. Sem dúvida, porém, este foi o melhor final de temporada da série e talvez da temporada de séries.
A temporada começou meio morna, assim como haviam sido as duas últimas. Acreditava que os roteiristas haviam se perdido na história dos personagens e que a série se tornaria um entra e sai de atores e seus personagens e que nada teria da essência da série. Erro meu: do meio da temporada até o final os personagens novos entravam nas histórias dos velhos conhecidos e os apresentavam novas experiências, o que deixou a série com uma carga emocional como nunca teve.
Pudemos ver transformações radicais nos personagens principais. Sandra Oh, ótima como sempre, brilha nos momentos em que expõe seu lado sentimental. Não foi diferente quando, quase sem ar, diz “eu te amo”. Chandra Wilson, a então “nazi” da primeira temporada, começou a mostrar o seu lado mais maternal quando seu filho nasceu na segunda temporada e simplesmente deixou de lado a cara de mandona de que aprendemos a gostar para explodir em seu sentimento de medo por tudo aquilo que estava acontecendo ao seu redor. Para terminar, Ellen Pompeo que para mim nunca esteve à altura de uma personagem como Meredith Grey, grita com toda a força que consegue naquele momento “Oh God! Oh God”.
O que resume a série, desde a primeira temporada, se assim é possível fazer, é a conversa que Cristina Yang tem com Owen Hunt do lado de fora de Seattle Grace. Ela dizia que não importa quanto se estuda, quanto se especializa, no final sempre haverá a morte. Apesar da visão pessimista (única visão possível naquele momento), o que realmente se pode tirar é que, por mais que tentemos controlar as situações, saber o que está acontecendo, saber o que esperar o que vai acontecer no próximo instante, estamos sempre sujeitos ao acaso. São as “ondas contra as quais eu tentei nadar” cantadas pelo ColdPlay em Clocks. O controle talvez seja devido ao medo de tudo que não conhecemos, de tudo aquilo sobre o qual não temos controle. A vontade que as coisas aconteçam não passa de uma esperança, porque existem coisas que nos foge do controle seja na medicina ou seja na vida de qualquer pessoa. Passar por essa vida parece, portanto nos esforçar para que consigamos o que queremos sabendo, porém, que existem situações que simplesmente acontecem e nos impede de atingir nossos objetivos. Como as três frases escritas na chamada para o final de temporada:

Viver é se decidir
Viver é
se arriscar
Viver é sobreviver

...simplesmente sabendo que tudo pode acabar amanhã.

sábado, 4 de julho de 2009

"HE NEEDS A KIDNEY" A.K.A. a cena mais engraçada na TV em 2009 até agora!

Sim! 30 Rock é a melhor comédia da TV americana no momento. Sim! Tina Fey é uma ótima roteirista. Sim! Eu tenho o box da primeira temporada (estava na promoção, mas isso não vem ao caso). Mas tenho que admitir: não acompanho a série esperando ansiosamente pelo próximo episódio. Apenas assisto ao programa quando vejo que há um episódio gravado no receptor. Apenas mais uma crítica antes que partamos para os elogios (que não são poucos): ainda vejo a série como uma "Arrested Development Wannabe".

Tenho alguns elementos para comprovar: primeiro o humor non-sense e rápido que tanto fazia a alegria dos críticos americanos (nem tanto da audiência) que ambas possuem; a narrativa que quebra com a linearidade algumas vezes para lembrar algo que aconteceu ou para ilustrar o pensamento de algum personagem (neste ponto, Arrested Development é imbatível); por último há os personagens bizarros e aquele único "comum" principal (espero que não haja comentários perguntando "o que é comum", pois este não é um blog filosófico) que tenta manter tudo sob seu controle para que o mundo à volta deles, com personagens tão bizarros, não desmorone.
Dito isso, deixo a foto abaixo:

Vamos explicar: Jack Donaghy, numa interpretação cínica e comicamente impagável de Alec Baldwin, conhece seu pai que precisa de um rim (kidney). Como ele não queria ser o doador do recém-conhecido pai, ele fica feliz quando o médico bizarro da série diz que eles não são compatíveis. Ele então, para tentar ajudar o velhinho simpático, chama alguns artistas (cantores de verdade - não imitadores) para cantar à doação de rim; uma sátira de bom gosto naquele momento (maio) de "We are the World".

Os cantores chamados, que diga-se de passagem foram ótimos atores, foram: Clay Aiken, Elvis Costello, Mary J. Blige, Sheryl Crow, Mike D dos Beastie boys, Steve Earle, Adam Levine, Adam Horovitz, Sara "Love Song" Bareilles, Wyclef "Hips don't lie" Jean, Norah Jones, Talib Kweli, Michael McDonald, Rhett Miller, Moby, Robert Randolph, Rachael Yamagata, Cyndi "True Colors" Lauper; e no meio desse monte de celebridades faltava apenas a celebridade wannabe, minha personagem favorita do seriado, Jenna Maroney. Ela personifica o desespero em se tornar famosa. Cada vez que pega o microfone em "He Needs a Kidney", a voz dela é a mais alta, e consequentemente a mais engraçada.

No pôster da campamha, lê-se: Rim agora! Uma música. Um homem. Um rim. Doe um. Tentei de todas as maneiras possíveis e imagináveis conseguir o vídeo de "He Needs a Kidney" mas no youtube só encontrei a música com uma imagem parada. Até tentei comprar pelo iTunes mas não consigo mexer naquele programa (aliás, fica aqui um alerta de ajuda). Segue abaixo a música com minha tradução livre. Se tiverem a oportunidade, a Sony transmite pelo menos 10 vezes no domingo suas séries do prime time e 30 Rock é uma delas (indireta).

Tradução:

Às vezes a vida nos traz dor e luta
E tudo parece errado
É quando você encontra um amigo
E escreve uma música

Então
Dê a dádiva da doação
Dê com tudo, dê por inteiro
Dê o salto – Alcance bem lá no fundo

E apenas doe um rim
Para um pai ou para um papai
E apenas doe um rim
Ficamos sabendo que não dói tanto assim

E nós sabemos que você quer doá-lo
Para um super ser humano
Então faça
Nós apenas precisamos de um
Para MILTON GREENE

Este país possui 6 milhões de rins
E nós precisamos apenas da metade disso
Isso deixa livre outros 3 milhões
Faça as contas

OH -
MILTON GREENE MILTON GREENE
MILTON GREENE MILTON GREENE
MILTON GREENE

Ele precisa de um rim
MILTON GREENE
Não pergunte o porquê – ele pode morrer
Se você não ligar hoje

(Mary J. Blige) Escute, quando alguém começa a falar no meio de uma música, você sabe que é sério. Então doe um rim a Milton Greene. Nós acreditamos tanto nesta causa que estamos fazendo isso sem cachê. Com exceção da Sheryl. (Sheryl Crow). É verdade. Eu sou a única levando uma grana. (Norah Jones) E apenas 3 de nós estamos bêbados. Milton Greene precisa de um rim. Assim como eu preciso dessa barba. Você não quer ver o que tem aqui embaixo. E enquanto você não tem duas barbas, você tem de fato dois rins. Pensa dessa forma: se eu tivesse dois dólares, eu te daria 1, não? (Cindy Lauper) Eu sou uma dos bêbados.

Dizem que dois é melhor que um
Mas algumas vezes 1 é melhor que dois
Se você tivesse duas cabeças, você desejaria ter uma
Como isso é diferente?
Se você tivesse dois cachorros te atacando
Você iria querer apenas um
Pronto, já provei o que quero dizer!

OH -
MILTON GREENE MILTON GREENE
MILTON GREENE MILTON GREENE
MILTON GREENE

Ela precisa de um rim
Ele não precisa de uma mão
Ele apenas precisa de um rim
Uma mão seria algo ainda mais difícil de dar

Quando você doa um rim
E nós realmente acreditamos que você deva
Entregamos a taça

quinta-feira, 2 de julho de 2009

True Blood - 1a Temporada


Acabei de assistir ontem (com um pouco de atraso, tenho que admitir) à primeira temporada da série. Ainda não tive tempo de escrever uma crítica aqui mas ela virá provavelmente no próximo post. O que posso adiantar: é trash mas é boa! Agora preciso ver a sessão de terapia de Walter com Paul Weston!
I have just finished watching yesterday (with a little delay, I have do admit) True Blood's first season. I haven't had the time to write a review yet but it will probably come on the next post. What I can write in advance: it's trash but it's good! Now I've got to see Walter's therapy session with Paul Weston!
C ya!